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Investimentos no Tesouro Direto atingem recorde de R$ 42,9 bi em fevereiro

O estoque no Tesouro Direto chegou a R$ 42,9 bilhões em fevereiro, o maior valor já registrado, com um crescimento de 3% em relação a janeiro (R$ 41,7 bilhões) e de 53,2% sobre fevereiro de 2016 (R$ 28 bilhões). As aplicações alcançaram R$ 1,78 bilhão e os resgates, R$ 900,6 milhões, sendo R$ 777 milhões relativos às recompras ocorridas no mês e R$ 123,6 milhões aos vencimentos de fevereiro. Os valores foram divulgados hoje (27) pelo Tesouro Nacional, em Brasília.

No mês, foram realizadas 184.091 operações de investimento no programa. O valor médio por operação foi de R$ 9.667,61. Os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 73,9% das vendas ocorridas no mês, maior percentual da série histórica, o que evidencia a utilização do programa por pequenos investidores.

Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais-, cuja participação no volume total de investimentos atingiu 50,3%. Os títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) corresponderam a 26,5% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 23,3%.

Em relação ao prazo, 21,4% dos investimentos ocorreram em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 56,2% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 22,3% do total.

Em fevereiro, o acréscimo no número de investidores ativos (que efetivamente possuem aplicações) foi de 18.538. Com isso, o total de investidores ativos no programa alcançou 441.969, uma variação de 69% nos últimos doze meses. Já o acréscimo mensal de investidores cadastrados foi de 50.478, totalizando 1.249.281 participantes inscritos, o que representa aumento de 85% nos últimos 12 meses.

Estoque

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque de R$ 42,9 bilhões, alcançando 63,8%. Na seqüência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 20,6%, e os títulos prefixados, com 15,6%.

A maior parte do estoque, 52,4%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 21,8% e os com vencimento acima de 10 anos, a 16,8% do total. Cerca de 9,0% dos títulos vencem em até 1 ano.

Fonte: Agência Brasil