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Após deixar BC, Tombini deverá ser representante do Brasil no FMI

Informação é do atual representante do Brasil no órgão, Otaviano Canuto. Ele se reuniu com Meirelles nesta terça e diz que volta ao Bird.

 

Após deixar o comando do Banco Central, Alexandre Tombini deverá ser o representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), informou o atual ocupante do cargo, Otaviano Canuto, após se reunir nesta quarta-feira (8) com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

 

Tombini comanda nesta quarta sua última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado responsável por fixar os juros básicos da economia. Atualmente, a taxa Selic está em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase dez anos. A expectativa do mercado financeiro é de que os juros permaneçam neste patamar.

 

Nomeado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, Tombini será substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo ministro da Fazenda do governo Temer, Henrique Meirelles. A indicação de Goldfajn foi aprovada na terça pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, e pelo plenário da Casa.

 

Para assumir de fato a Presidência do BC, Goldfajn ainda tem de ter sua nomeação publicada pelo presidente em exercício, Michel Temer, e também tem de ser feita a cerimônia de transmissão de cargo, na sede da autarquia, em Brasília.

 

Otaviano Canuto informou que deverá ocupar o cargo de diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial (Bird) depois que deixar o FMI. Antonio Henrique Silveira, atualmente no Banco Mundial, deverá ser deslocado para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As trocas deverão ser efetivadas até o início de agosto.

 

Fonte: Globo.com