Inflação em SP acelera para 0,19% em maio, pressionada por alimentos e transportes após greve
Em abril, IPC tinha registrado deflação de 0,03%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) de São Paulo encerrou maio com alta de 0,19%, após variação negativa de 0,03% em abril, sob a pressão da alta dos alimentos e dos transportes num final de mês marcado pela greve dos caminhoneiros.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta terça-feira (5) que os preços do grupo Alimentação avançaram 0,62 por cento e foram o que mais pesaram, com impacto de 0,1508 ponto percentual, após recuo de 0,10% em abril.
Já Transportes registraram alta de 0,59% em maio após avanço de 0,05% no mês anterior.
O final do mês de maio foi marcado pela greve dos caminhoneiros, encerrada na semana passada após mais de 10 dias de manifestações em estradas que provocaram escassez de alimentos, combustíveis e outros produtos, afetando os preços.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Das sete classes de despesa que compõem o indicador, quatro mostraram aceleração da alta de preços ou deflação menor em relação à leitura da semana imediatamente anterior.São elas: Alimentação (0,07% para 0,62%), Transportes (0,19% para 0,59%), Despesas Pessoais (0,19% para 0,32%) e Vestuário (-0,11% para -0,10%).
As demais tiveram inflação menor ou maior queda de preços: Habitação (-0,30% para -0,35%), Saúde (0,60% para 0,49%) e Educação (0,06% para 0,05%).
Fonte: Globo.com