Pular para o conteúdo

Ilan Goldfajn dedica ao corpo funcional do BC o prêmio de melhor banqueiro central do mundo

Premiação foi concedida pela publicação The Banker, especializada em finanças internacionais. Cerimônia foi realizada no prédio do BC em São Paulo

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, recebeu nessa quinta-feira (15) o prêmio Central Banker of the Year 2018, concedido pela publicação britânica The Banker, especializada em finanças internacionais e pertencente ao Financial Times. A entrega foi realizada no prédio do BC em São Paulo. Ilan foi homenageado em duas categorias: Global e Américas.

“Já tivemos a honra de receber esse prêmio na categoria América Latina, mas é a primeira vez que temos a honra de receber um prêmio na categoria Global. É uma honra que quero dividir com o corpo funcional do BC porque um prêmio como esse não se ganha sozinho, se ganha em conjunto”, afirmou o presidente.

O prêmio Central Banker of the Year é realizado anualmente e homenageia as autoridades que conseguiram estimular crescimento e estabilizar a economia de seus países. Em 2017, o ganhador da categoria Global foi Mubarak Rashed Al Mansoori, dos Emirados Árabes Unidos. Desde 2008 um brasileiro não era escolhido Central Banker of the Year na categoria Américas. À época, o Banco Central do Brasil surgia como modelo de contenção e prudência na América Latina. O então presidente Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda, recebeu a condecoração.

Editora de economia da revista The Banker, Silvia Pavoni afirmou que, ao conceder o prêmio, a publicação não olha apenas para o cenário macroeconômico geral de um país, mas também os desafios que os dirigentes de bancos centrais enfrentam. “Os resultados do trabalho conduzido pelo presidente do BC falam por si mesmos. Apreciamos o fato de ele ter capacidades técnicas e de que desenvolveu confiança nos mercados. Essa confiança ajudou a trazer a inflação para baixo.”

Demais categorias
Os premiados nas outras categorias deste ano foram Jirí Rusnok, da República Checa (Europa); Ravi Menon, de Cingapura (Ásia-Pacífico); Rasheed Mohammed Al Maraj, do Bahrein (Oriente Médio) e Patrick Njoroge, do Quênia (África).
Fonte: Banco Central do Brasil – BCB